Stonehenge, o enigmático monumento pré-histórico localizado nas planícies de Salisbury, na Inglaterra, tem fascinado arqueólogos e historiadores por séculos. Tradicionalmente, acredita-se que suas imensas pedras estejam alinhadas para marcar eventos solares, como os solstícios. No entanto, pesquisas recentes sugerem que o antigo monumento também pode ter uma conexão significativa com a lua.

Estudos indicam que certas pedras em Stonehenge podem estar alinhadas não apenas com o nascer e o pôr do sol, mas também com extremos lunares — momentos específicos quando a lua atinge sua posição mais ao norte ou mais ao sul no horizonte. Essa descoberta sugere que os construtores de Stonehenge possuíam um conhecimento sofisticado de astronomia, não limitado apenas ao ciclo solar, mas estendendo-se também aos padrões lunares.

A possibilidade de Stonehenge funcionar como um tipo de calendário lunar lança uma nova luz sobre as práticas culturais e religiosas dos povos que o construíram. Isso poderia indicar que a lua, assim como o sol, desempenhava um papel central em suas crenças e rituais. A lua, com suas fases mutáveis e influência nas marés, poderia ter sido vista como um poderoso símbolo de renovação e mudança.

Essa perspectiva lunar sobre Stonehenge não apenas enriquece nossa compreensão do monumento, mas também amplia nossa apreciação pela complexidade e profundidade do conhecimento astronômico dos antigos europeus. A cada descoberta, Stonehenge reafirma seu lugar como um dos mais fascinantes e misteriosos monumentos da pré-história.

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