A greve inesperada dos mecânicos da WestJet, a segunda maior companhia aérea do Canadá, resultou no cancelamento de mais de 800 voos, afetando cerca de 110.000 passageiros durante o movimentado fim de semana do Dia do Canadá. A paralisação, que começou na sexta-feira à noite, pegou muitos viajantes de surpresa, causando grandes transtornos e frustração.

Os mecânicos, responsáveis por inspeções e reparos diários essenciais para a operação segura dos voos, decidiram entrar em greve apesar de uma ordem do ministro do Trabalho para arbitragem obrigatória. A WestJet reduziu drasticamente sua frota ativa para apenas 32 aeronaves, liderando a lista global de cancelamentos de voos durante o fim de semana.

A situação gerou um impasse entre a companhia aérea e a Associação Fraternal dos Mecânicos de Aeronaves (AMFA), com ambas as partes se acusando mutuamente de não negociar de boa fé. A WestJet criticou a greve, alegando que a ação sindical foi projetada para prejudicar os planos dos viajantes, enquanto a AMFA afirmou que a empresa ignorou suas propostas mais recentes.

A greve ocorreu após a rejeição de um acordo provisório pelos membros do sindicato em meados de junho, seguido por semanas de negociações tensas. A intervenção do ministro do Trabalho, Seamus O’Regan, que ordenou a arbitragem obrigatória, não conseguiu evitar a paralisação. A AMFA defendeu que a ordem ministerial não suspende o direito de greve ou de bloqueio.

Entre os passageiros afetados, muitos enfrentaram longas esperas e incertezas sobre seus voos. Marina Cebrian, uma estudante de intercâmbio, viu seus planos de voltar para casa na Espanha adiados por três dias devido aos cancelamentos. A greve destacou a importância de negociações eficazes e a necessidade de soluções rápidas para evitar impactos tão significativos no setor de aviação e na vida dos passageiros.

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