O governo dos Estados Unidos está trabalhando para resgatar os americanos presos em Israel através de voos fretados. No entanto, há um detalhe importante: os bilhetes não são gratuitos. Os cidadãos americanos que desejam deixar Israel devem assinar um termo de compromisso para reembolsar o governo dos EUA pelo custo do voo1.
Os voos fretados começaram na sexta-feira, com o objetivo de levar os americanos de Israel para destinos na Europa. A partir daí, eles teriam que organizar seus próprios meios para retornar aos Estados Unidos. A situação é frustrante para muitos, pois outros países com menos recursos já enviaram aviões para resgatar seus cidadãos, enquanto os Estados Unidos, apesar de seus vastos recursos, estão apenas fornecendo um bilhete para um país diferente14.
A administração Biden começou a fretar voos na sexta-feira de Israel para destinos na Europa, enquanto os funcionários se esforçam para levar os americanos presos no país devastado pela guerra de volta para casa nos EUA. Uma vez que os viajantes chegam de Israel à Europa – em companhias aéreas israelenses, turcas e outras regionais – eles serão transportados para casa por companhias aéreas baseadas nos EUA e outras transportadoras4.
Preocupadas com a segurança, as companhias aéreas United, American e Delta interromperam todas as operações de e para o Aeroporto Internacional Ben Gurion em Tel Aviv, o único aeroporto internacional de Israel, no início da semana. Os fretamentos do governo dos EUA devem abrir novas rotas para aqueles que fogem da violência em curso, independentemente de quantos voos e assentos disponíveis possam eventualmente existir4.
No entanto, preocupações sobre o perigo, a segurança e a cobertura do seguro ainda estão atrapalhando uma resposta mais abrangente ao clamor esmagador por voos. “Sabemos que há uma demanda lá fora”, disse o porta-voz da administração Biden, John Kirby, aos repórteres na quinta-feira, “e vamos tentar o melhor que pudermos para atendê-la”4.